quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Sobre o real da transferência, motivo de existência do psicanalista

É somente pelo amor de transferência que o psicanalista opera em sua função:

"A transferência, em última instância, é o automatismo da repetição. [...] A transferência, por mais interpretada que seja, guarda em si mesma como que uma espécie de limite irredutível. [...] Na transferência, o sujeito fabrica, constrói alguma coisa. [...] Em outras palavras, parece-me impossível eliminar do fenômeno da transferência o fato de que ela se manisfesta na relação com alguém a quem se fala. Este fato é constitutivo."
LACAN, O seminário, Livro 8, a transferência, capítulo XII.