terça-feira, 6 de setembro de 2011

Michel Foucault - Sobre o paradoxo do louco

Percurso sobre o louco, da era Clássica à Modernidade.
Será também essa, a nossa forma de o entender, até hoje, na pós modernidade?

"O Louco doravante está livre, e excluído da liberdade. Outrora ele era livre durante o momento em que começava a perder sua liberdade; é livre agora no amplo espaço em que já a perdeu."
História da Loucura - Capítulo 14 'O círculo Antropológico'.
Ao louco é dado liberdade, porém somente dentro dos muros fechados dos hospitais. Raramente os encontramos pela cidade afora.

3 comentários:

  1. Bom dei uma olhada nos post sobre a loucura, muito interessante é um assunto que me interesso bastante. Talvez pela minha própria “patologia”. Porém acredito que a loucura seja algo pertinente e até natural na condição humana que nos encontramos, seriam loucos Santos Dumont, Godard, Bush, Jesus etc...? Muitos temem o desconcerto da razão, mas esse certo desconcerto seja concentrado com suas energias gastas para o positivo, coisas maravilhosas seriam trazidas para humanidade. Mas acho que também existe uma outra condição humana que é a tendência para o negativo (tal como Tb acontece para o positivo) está condição que leva a um certo receio do nosso futuro sejamos loucos ou não.
    Acho até q dei uma viajada aqui mas ta velendo, abraço

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  2. Antes de tudo, valeu pela interlocução e pela presença por aqui mais uma vez.
    Acho que o tema da loucura e a 7ª arte podem render bons trabalhos.
    Penso que a loucura seja um exemplo de naturalidade... muito mais do que qualquer normalidade. Porém aqui seria necessário pontuarmos o que chamamos de 'natural' e o que pode vir a ser o 'normal'.

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  3. A propósito do que eu disse acima, recomendo a leitura do livro "O Normal e o Patológico" do francês Georges Canguilhem.

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